segunda-feira, 25 de julho de 2011

Currículo, Conhecimento e Cultura: questões para reflexão

                São apresentados no texto significados que determinam relações entre currículo e cultura. De um lado estão as visões tradicionais, assentada, estática e concebida como um produto acabado e finalizado; De outro existem a relação de currículo que está baseada numa noção dinâmica de cultura na perspectiva vista mais como produção, criação, desmontagem, desconstrução e por outro, remontagem e reconstrução.

            As práticas culturais são características pelas quais os grupos sociais são identificados. No currículo tradicional essas práticas culturais são impermeáveis dentro de cada grupo isoladamente não permitindo a mistura de culturas gerando o pluriculturismo. Essa teoria é quebrada dentro de um currículo crítico, onde as culturas sociais passam por uma homogeneidade gerando dessa forma a construção de novos saberes culturais.

            Nas práticas de significação, o sentido e o significado existem como ideia pura, como pensamento puro, fora do ato de sua enunciação independente da matéria significante da linguagem. Sendo organizados em sistemas, estruturas e relações que por sua vez tem como linguísticas materiais, a trama, as redes de significantes, os tecidos de signos e textos. Já nas práticas produtivas a cultura é atividade, ação e experiência; embora às vezes de forma desajeitada, oblíqua, submetidas a um novo trabalho de tradução, transporte, deslocamento, condensação, desdobramento, redefinição a um complexo indeterminado a transformação.

            As identidades só se definem, entretanto, por meio de um processo que é fundamentalmente cultural e social. Os resultados dessa construção são sempre incertos, indeterminados, imprevisíveis; como diz Stuart Hall (1994, p.222) “identidade é como uma produção, que não está nunca completa, que está sempre em processo, e é sempre constituída do interior, e não fora, da representação”.

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