quinta-feira, 2 de junho de 2011

Formação dos Ecossistemas, Características do solo, Água e Ciclagem de nutrientes na Amazônia

            Baseado nas informações de estudos e pesquisas sobre Ecossistemas Amazônicos, percebe-se que há uma grande reflexão sobre o tema.
           Na Amazônia brasileira é possível identificar uma diversidade enorme de fauna, flora, recursos hídricos e minerais. A variedade climática e topográfica são também fatores que influencia bastante na formação dos ecossistemas. Cada região apresenta suas características e potencialidades; algumas se destacam em maiores quantidades de água, outras na fauna, nos minérios, em fim tudo que está disponível na natureza contribui para essas riquezas dos ecossistemas.
           A Floresta Amazônica é considerada um ecossistema auto-sustentável, porque se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Os ecossistemas Amazônicos são sorvedouros de carbono, contribuindo para o equilíbrio climático global. Segundo o texto, a Floresta apesar de ser característica mais marcante da Amazônia, não esconde a grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam; matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. A Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais; 1,5 milhões de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos.
           O fator ciclagem de nutrientes na Amazônia exerce em função da biodiversidade de plantas e animais. Devido à grande diversidade de plantas e pequenos animais, a ciclagem de nutrientes acontece conseqüentemente num processo contínuo de estabilidade de nutrientes suprindo então as necessidades das plantas. É interessante ressaltar que os recursos hídricos são fundamentais em todo processo de ciclagem de nutrientes.
           As águas Amazônicas possuem aspectos e características diferentes, resultantes da geologia das suas bacias fluviais. Os rios chamados de rios de água branca ou turva, como o Solimões ou o Madeira, percorrem terras ricas em minerais e suspensões orgânicas. As águas das florestas alagadas são ricas em répteis aquáticos; as tartarugas são importantes herbívoros da vegetação aquáticas e são muito caçadas. Nos ecossistemas Amazônicos referente a fontes de água, percebe-se com informações do texto que, existe um grande potencial de seres vivos que, no entanto contribui para a formação de todo ecossistema.
           Os solos da região Amazônica apresentam variações morfológicas e também em nutrientes. Não havendo nutrientes em concentração suficiente no solo, diminui a quantidade de microorganismo responsável pela decomposição da mataria orgânica. A maioria dos solos banhado pelos rios são latossolos amarelos, pouco permeáveis e que, portanto não exerce uma ação filtrante sobre a água carregada de matéria orgânica. As regiões de solos arenosos quartzosas muito permeáveis não têm a capacidade de fixar a matéria orgânica. Más o que justifica toda essa diversidade no ecossistema Amazônico é exatamente as diferenças entre regiões, entre solos, rios e várzeas, fauna e flora.

ARTE-EDUCAÇÃO NO CAMPO

           A Arte está na vida de todo ser humano desde o princípio da história, e ao longo dos anos vem se revelando na vida de muitas pessoas em todos os continentes nas mais diversas formas.
          Estudar a Arte é também recordar a história, pois, através das leituras sobre os povos antigos percebemos o início das obras realizadas pelo homem, começando pelas descobertas, do fogo, das ferramentas para caça e coleta e em seguida as construções das moradias como ocas, palafitas, ampliação de cavernas entre outros.
            Para falar de Arte é importante relatar alguns itens, que evidentemente andam juntos, por exemplo: culturas, crenças, costumes, etnias, etc. Mas é importante também ressaltar que, a Arte pode ser interpretada de formas diferentes, já que as pessoas pensam diferentes. Na música, na dança e no teatro, por exemplo, as pessoas se divertem e interpretam de forma diferente porque cada país tem sua própria cultura e seus próprios costumes, por isso é que muitas pessoas tem dúvidas quando é preciso estudar e ensinar a arte.
          A Arte-educação no campo vem sendo discutido bastante nos encontros educacionais, tendo em vista que os debates e os projetos a cerca deste assunto não tem saído do papel e não tem passado de fatos teóricos. Os educadores de Arte não possuem formação, não tem suporte, e tão pouco acompanhamento de supervisores e diretores já que também não possuem formação na área. Considerando ainda que os professores não se dispõem de materiais, e muitas vezes não sabem nem mesmo o que trabalhar. Os alunos na maioria não gostam de estudar “Artes” por esses motivos citado acima. Em algumas turmas aparecem um ou dois alunos que se destacam, talvez pela apreciação ou pelo incentivo de alguns professores que também gostam.
            A realidade que temos hoje no campo no que se refere ao ensino da arte é bastante preocupante, porque o professor recebe da secretaria de educação um currículo de conteúdos programáticos já prontos e acabados, sendo que, esses conteúdos são com base na realidade da cidade e não da realidade do campo, isso tudo acaba dificultando o trabalho do professor. Quando o professor é ousado e criativo ele quebra algumas regras impostas pelo sistema, e muitos tem feito isso, implementando temas voltados para o campo. O educador às vezes quer inovar, criar novas possibilidades e sair do método tradicional, mas enfrenta problemas devido o modelo político que é estabelecido para todos os funcionários e protagonista da educação básica dos municípios.